segunda-feira, janeiro 28, 2013

ESTRANHO DEZEMBRO

O vento hoje nublado sopra sussurros frios,
trancado dentro de um cofre imundo e sombrio;
Gritos de socorro flutuam ardidos na mente,
na esperança do calor ser ouvida sabiamente;
Muitas duvidas circulam as bagas noites,
a dor no peito rasga mais cruel que inúmeras foices;
O cheiro do orvalho molhado desperta no fundo,
a solidão do poeta na rua julgado vagabundo;
As estrelas tentam nos guiar por diversas viagens,
na encosta as vezes muitos peixes se vão as margens;
O ciclo continua transformando cada dia,
lutando sempre para mantes ou alcançar o ponto de equilíbrio, a alegria;
Julgados muitas vezes loucos e febris,
o brilho de não perder a sensatez rancado fio a fio;
O mundo por trás das paredes pode se temer,
à coisas que desconhecemos muitas vezes nos faz sofrer;
A fome de amor toma conta de um coração aflito,
diria com o peito aberto que estaria contigo;
Insanidade iludida por trás de suas mascaras,
encobrindo a verdade que deixa escorregar lágrimas;
Sem poder deixar transparecer a fraqueza que tenho,
a riqueza se conquista preparando o exercito com empenho;
Lutas e guerras acontecem bem embaixo de nó sem perceber,
na ponta da lança o sangue escorre e se escolhe matar ou morrer;
A paz reinará sobre nós e no mais logo tardar,
as portas se abrirão com o peso da responsa no caminhar;
Não ligue demais para opiniões alheias,
muitas vezes isso é o ódio e a inveja pulsando nas veias;
No nascer do dol direi tudo o que preso está,
mas quando ele se pôr não sei dizer se aqui ainda vou estar!


Natália Pedroso (NE)
escrito dia 12/12/2012

0 palpites:

Postar um comentário

 
;