terça-feira, janeiro 29, 2013

BRILHO OCULTO

Ela me diz que quer ver o nascer do sol,
longe de mim outra presa já está em seu anzol;
Desvendar seus mistérios é o que espero,
na provável de outra pessoa ouvir um eu te quero;
Levante e bata de frente o que se passa ai dentro,
um tiro fatal em decomposição é o que enfrento;
O simples silêncio faz a rosa chorar,
por não saber o que realmente quer e o que mostrar;
A chuva sempre fria nos faz por tempos sangrar,
sem precisar dizer nada a duvida que destrói com seu olhar;
Em constante luta com seu próprio eu,
só Deus poderá esclarecer o que de fato aconteceu;
Nosso coração sempre aberto para coisas novas está,
a batida no peito na madrugada com a insonia a perturbar;
Sintonia estranha entre almas flageladas de dor,
humanidade a mil na busca do mais puro amor;
Não espero entender ou explicar a sensação no amanhecer,
só o tempo pode nos mostrar na pele o que pode acontecer;
Gemidos noturnos nos traz no escuro,
o som da infância perdida jogada por cima do muro;
Prisões dentro de nós mesmos é a pior prisão,
pois o sábio reconhece um semelhante de coração;
A rosa faz o cravo se perguntar e ficar confuso,
no outro quarto a luz apagada o outro cravo se acha intruso;
Pensamentos vão além do que meros mortais podem explicar,
o brilho oculto nos leva na bagagem além do nível do mar.


Natália Pedroso (NE)

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