Ela me olhava e eu correspondia sem mesmo saber o que aquilo significava, seus lábios sussurravam gestos, os mais obscenos possíveis, quando percebi estava completamente obcecada por aquela voz, corpo, pés e tudo o que ali ganhava em conjunto.
Ela me machucava, por dentro, sem saber que o que fazia me deixava cada vez mais louca por ela, dizem que é ilusão da minha pequena cabeça juvenil, pobre alma que tem a todas e na verdade não tem nenhuma.
Sua imagem na minha cabeça se transformava em pensamentos sórdidos e perversos, ela não saia do meu pensamento. Que porra de ilusão é essa? Não sei e nem quero saber, o tempo é sábio e sabe o que faz, pior é espera-lo nessa duvida injusta e devastadora que me queima de destrói, um coração bobo de paixão, sim paixão e das mais fervorosas possíveis, diria até platônico.
Quem é ela? Acho que não existe, tenho uma mente muito fértil caro leitor.
Natália Pedroso (NE)
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